Adepta a um “feminismo sadio”, no âmbito político, a adventista Eunice Michiles debatia o preconceito de gênero, família, aborto, virgindade e, ao mesmo tempo, assumia papéis culturais da época como mulher conservadora


Série: As “mãos cooperadoras” de Eunice Michiles (parte 2)

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A senadora Eunice Michiles e o presidente João Figueiredo (Foto: arquivo pessoal; Fonte: Agência Senado).

Por Daniel Fernandes Teodoro | licenciado em História pelo UNASP-EC e em Geografia pela Faculdade de Educação São Luís. Participou da escrita da ESDA, trabalhou no Centro White Brasil e atualmente é Professor de Geografia do Ensino Fundamental e Médio.

O papel doméstico e auxiliar designado às mulheres, discutido na primeira parte desta série, possui íntima afinidade com a coadjuvância feminina no teatro protagonizado pelos homens políticos. Diante das transformações culturais, os papéis femininos são ressignificados na aparência de uma representação política, mas dão continuidade às estruturas de uma lógica que perpetua a definição dos lugares e das funções que as mulheres devem exercer – o lugar de mãe e das causas sociais. Isso ocorre não por um projeto encabeçado por alguém em específico, mas devido à ideologia dominante do patriarcado, na qual todas as mulheres são educadas. A personagem deste artigo não é uma exceção.

Uma mulher para a ARENA

Eunice Michiles nasceu em São Paulo no dia 10 de julho de 1929. Seus pais, Theófilo (1900–1939) e Edith Schwantes Berger (1900–1994) trabalharam na Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) durante quase toda a vida.1 Além de Eunice, o casal teve mais três filhos, Milton, Edgar e Delvi. Sua infância foi marcada pela trágica ausência de seu pai, que após ter concluído o curso de Teologia no Colégio Adventista Brasileiro (CAB) – atual Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP) – foi chamado para trabalhar no Nordeste, onde ficou conhecido pelas ações filantrópicas que realizava em cada cidade que visitava. Consequentemente, seus momentos de estadia com a família duravam pouco.2 Por conta dessas viagens, em setembro de 1939, quando Eunice tinha apenas 10 anos de idade, seu pai contraiu febre tifoide e não resistiu.3 Ao longo da vida de Eunice, a história de seu pai exerceu grande influência no que ela viria reivindicar em sua jornada política.4

Com a morte de seu pai, a pobreza afetou sua família diretamente, obrigando-os a retornar para São Paulo e morar em um pequeno sobrado emprestado dentro do CAB. Lá, ela era a responsável pelos serviços domésticos e pelos cuidados do seu irmão mais novo.5 Diante desta condição, logo percebeu a necessidade de um emprego, pois sua mãe não podia comprar as roupas e os materiais necessários para a escola. Assim, Eunice foi até seu tio, Arno Schwantes, gerente-geral da fábrica de sucos de uva que havia dentro do CAB – a atual Superbom – e pediu um emprego. A princípio seu pedido foi recusado, pois seu tio não acreditava que a pequena “Nicinha”, como era chamada, daria conta do trabalho. Mas ele cedeu devido à insistência da pequena, que começou a trabalhar na selagem e na colagem dos rótulos das garrafas de suco de uva.6

Tempos depois, em 1944, Eunice iniciou o curso de magistério no CAB, onde também foi instruída em noções básicas de enfermagem, o que era comum às moças adventistas da época. Neste período de estudo conheceu Darcy Augusto Michiles, filho do então prefeito da cidade de Maués no Amazonas, José Batista Michiles.7 Não demorou muito para que começassem a namorar. Já o casamento ocorreu seis anos depois, no dia 27 de julho de 1950, o que os fez mudar para Maués, pois era de interesse do esposo ajudar seu pai em questões político-administrativas na prefeitura da cidade.8

Dois meses após chegarem em Maués, Michiles ficou grávida. Mas só havia assistência médica em Manaus, ou em Belém do Pará. Isso dificultou sua gestação, pois o desânimo, a pressão baixa e, por fim, a malária, acometeram a jovem, que aos 21 anos de idade teve sua primeira filha, Neila Yara. Ao todo foram quatro filhos, Neila, Darcy Humberto, Haroldo e Edy Soraia9 – uma representação digna ao significado da maternidade para a identidade adventista.

Entre os anos de 1950 e 1970, como seu pai, decidiu se engajar em causas sociais de ajuda aos necessitados, algo que também sempre lhe foi indicado no curso de magistério. Dedicou-se à construção de escolas, prestou assistência médica e treinou pessoalmente muitos professores do município de Maués. Em 1963, a pedido de seu esposo, concorreu à vaga de vereadora na Câmara Municipal de Maués. Contudo, por conta do golpe militar em 1964, o voto popular foi anulado e, devido ao seu desinteresse em representação política, Michiles interpretou o fato mais como alívio do que perseguição: “Cheguei a pedir que votassem em outro. Minha vida era a escola, as ações sociais.”10 A coibição ocorreu por seu esposo pertencer ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), e como a fama dele dependia principalmente do trabalho social que Michiles realizava nas secretarias de educação, o governo invalidou sua posse acusando-a de peculato. Consequentemente, foi exonerada do cargo que ocupava no Grupo Escolar Santina Frizola e de todos os outros órgãos públicos em que trabalhava. Se “à sombra de um grande homem existe uma grande mulher”,11 a difamação pública da esposa serviu como trampolim para desqualificar o esposo.

A senadora Eunice Michiles e o presidente João Figueiredo (Foto: arquivo pessoal; Fonte: Agência Senado).
Eunice Michiles fala em comissão do Senado (Foto: Arquivo do Senado; Fonte: Agência Senado).

Em 1966, ela se mudou para Manaus e começou a trabalhar na Senasa, empresa de seguros do seu irmão Edgar. Por conta disso, se afastou temporariamente dos trabalhos sociais. Neste período, também acabou se separando de Darcy, mas ambos continuaram amigos, e quando este adoeceu, em 1997, Michiles o cuidou até seu último dia de vida. Michiles é inclusive seu nome de casada, mas como todos a conheciam como Eunice Michiles, decidiu permanecer com ele, pois retornar ao nome de solteira poderia levá-la ao desconhecimento para outros.12

Após sua separação, embora não tivesse tanto interesse pela vida política, começou a pensar que essa poderia ser uma das soluções para aliviar as dificuldades da sociedade amazonense. Vivendo em Manaus, lembrou-se de seu trabalho em Maués, e não se sentia tranquila ao estar alheia às necessidades sociais, principalmente àquelas referente à educação, aos direitos da mulher e das crianças. Portanto, em 1973, candidatou-se à deputada estadual do Amazonas pela ARENA, o partido da ditadura. Segundo ela, não era a favor do governo, mas sua índole evitava oposição, e ela “acreditava que optar pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro) exigiria […] o combate ao sistema, roubando tempo de envolvimento com questões sociais”.13 Como mulher adventista, seu principal objetivo era lidar com os trabalhos caritativos, aqueles costumeiramente associados às mulheres. Entretanto, seu próprio partido tentava silenciá-la. Nos comícios não lhe era permitido falar em público, o que a obrigou a fazer sua campanha de porta em porta. Seus votos foram conquistados principalmente por seu trabalho social realizado em Maués. Em virtude disso, quando o governo percebeu sua notabilidade, trouxe à tona a acusação de peculato, o que lhe impediria de assumir o mandato. Isso a desanimou, mas, motivada por seu ex-marido, prosseguiu até descobrir que o tempo da punição havia terminado, fazendo-lhe elegível. Com 4.172 votos, tornou-se a sexta deputada mais votada em Manaus.14

Após eleita, pleiteou pela causa das mulheres, propondo projetos que incentivassem a liderança feminina na política com o Movimento de Vivência e atuação de Lideranças. “O objetivo era mostrar como a mulher não só estava apta para exercer a função política, como nunca perderia sua doçura, a feminilidade. Um dos riscos era que a mulher, para ser aceita, adotasse posturas mais masculinizadas.” (grifo meu)15 Em uma concepção essencialista do que é ser mulher, Michiles queria que “mulheres de verdade” ocupassem a vida política. Também propôs discussões sobre planejamento familiar e métodos contraceptivos. Na Assembleia Legislativa amazonense, foi titular das comissões de Educação e Saúde, Redação Final e Assistência Social.16

Como consequência de seu trabalho, e em virtude do grande fomento mundial da época por representatividade feminina na política, em 1978 a ARENA sugeriu que Michiles se candidatasse para o Senado Federal. Mas o real interesse do partido estava na fama de Michiles. O MDB havia lançado uma mulher evangélica como candidata, Maria Júlia Rodrigues. Assim, os militares precisavam do carisma de Michiles para somar votos a seu favor. O problema é que ela não dispunha de recursos para divulgar seu nome, e outros candidatos do seu próprio partido eram muito mais fortes; João Bosco Ramos de Lima, por exemplo, tinha muito mais chance e condições que ela. Assim, sua família foi a única a divulgar sua campanha política. O porão de sua casa transformou-se numa produtora de cartazes, chapeuzinhos e margaridas amarelas de papel, símbolos da campanha de Michiles, que ficou conhecida como a flor do Amazonas.17 Na época, o partido que somasse o maior número de votos venceria, mesmo que o candidato da chapa derrotada obtivesse mais votos individualmente. Dessa forma, em 15 de novembro de 1978, João Bosco de Lima foi eleito senador pela ARENA com 71.110 votos. Michiles, por sua vez, ficou como suplente com 32.819 votos, e Fábio Pereira de Lucena Bittencourt, do MDB, perdeu com 79.181 votos. Ou seja, João Bosco foi eleito como senador graças aos votos somados pela legenda de Michiles.18 Ela de fato era a mulher ideal para os militares:

A disputa era muito acirrada, muito próxima e ninguém sabia quem ganharia. Então os membros da ARENA pensaram: — Mulher e evangélica? Dona Eunice é claro! Eu não queria, pois como deputada estadual minha reeleição era quase certa. Mas o partido foi me mostrando que se caso eu não aceitasse, nós perderíamos a eleição, eu era a única com o mesmo perfil político da candidata do partido da oposição. Então eu aceitei, me joguei na campanha mesmo sabendo que não ganharia essa eleição, mas pensei que com isso ao menos conseguiria realizar um sonho que era ser secretária de assistência social.19

João Bosco (centro) e Eunice Michiles em publicidade eleitoral de 1978 (Foto: Biblioteca Nacional; Fonte: Agência Senado).

Apesar de suplente, Michiles assumiu a Secretaria de Assistência Social, o que era seu grande sonho como uma mulher conservadora criada desde pequena pela identidade adventista. Ela não esperava que, meses depois, João Bosco seria internado por conta de um derrame cerebral e, após nove dias em coma, faleceria. Mas, conforme Michiles sempre reivindicou, não foi a morte de João Bosco que a tornou, em 31 de maio de 1979, a primeira senadora do Brasil; foram os próprios votos de sua legenda.20

Por um “feminismo sadio”

Como senadora, em 1980, apresentou um Projeto de Lei que extinguia a “lei da virgindade”, a qual justificava a anulação do casamento se, no período de dez dias, o homem descobrisse que a mulher não era virgem. A lei tornava-se mais inconcebível quando, para provar a virgindade feminina, o único meio determinado era a palavra masculina justificada pela força legal. Entretanto, embora tenha debatido temas como preconceito de gênero, planejamento familiar, educação, violência, aborto, pílula e virgindade, defendeu o que classificava como “feminismo sadio”, isto é,

Se ser feminista é defender os direitos da mulher, lutar pela sua valorização, para que ela alcance seu espaço na sociedade, então eu sou. Mas se o movimento é do tipo “lutar contra o homem”, querendo suplantá-lo ou prejudicá-lo, então não me filio. A mulher precisa de espaços, de ação, de colaboração. Precisa se somar ao homem e não tomar o seu lugar.21

Sua noção amplia os espaços da mulher e propõe cooperação, mas tolera os lugares culturalmente atribuídos a cada sexo. Quando questionada sobre os movimentos feministas de sua época, respondeu:

Esses movimentos tiveram o mérito de levantar o problema, e não poderíamos esquecer que graças a eles é que a mulher foi adquirindo, aos poucos, os direitos que hoje tem no mundo inteiro. Embora muitas mulheres tenham suportado os rótulos da sociedade e tenham, inclusive, recebido pechas desagradáveis, elas realmente seguraram uma bandeira e a barra não deve ter sido fácil […]. Então acredito que esses movimentos, ressalvados aqueles de conotação exacerbada, realmente contribuíram com a situação que já conquistamos hoje (grifo meu).22

Trecho da justificativa do projeto de lei em que Eunice Michiles pede a anulação do artigo do Código Civil que trata da virgindade feminina (Foto: Arquivo do Senado; Fonte: Agência Senado).

A percepção de Michiles sobre a identidade feminina, bem como de toda a sua história, remonta aos valores reivindicados pela primeira onda do feminismo, o qual buscou principalmente cidadania, onde as mulheres deveriam ocupar os mesmos espaços que os homens,23 mas sem negar o essencialismo destinado ao “verdadeiro homem” e à “verdadeira mulher”. Por isso, após seu mandato de senadora, também foi deputada federal (1988–1991) e a primeira mulher conselheira do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (1992–1999); uma mulher conservadora que conquistou seu espaço entre os homens.24

Embora suas falas e até sua jornada pareçam contrárias às idealizações da identidade adventista, ela representa exatamente como uma mulher deve ser para a IASD: mãe, responsável por seus deveres de casa, habilitada a exercer uma função profissional desde que não abandone o lar, e engajada em atribuições culturalmente destinada às mulheres – o cuidado para com as crianças e necessitados. Seus comentários positivos sobre o feminismo não a põem em oposição às declarações das fontes adventistas – pelo contrário, confirmam sua figura como representante da mulher ideal, pois, como já mencionado, a própria formação do imaginário da IASD sobre a mulher é resultado dos movimentos sufragistas do século 19. Michiles elogiou o que considerava o verdadeiro feminismo, ou “feminismo sadio”; logo, implicitamente desqualificou outros movimentos de “conotação exacerbada”.

Contudo, Michiles não foi a mulher ideal apenas para as representações adventistas. O sentido de sua vitória, em virtude de seu conservadorismo, serviu muito bem para que o regime militar tomasse a bandeira da representação feminina das mãos dos movimentos sociais, pois

o início do feminismo brasileiro dos anos 1970 foi significativamente marcado pela contestação à ordem política instituída no país, desde o golpe militar de 1964. Uma parte expressiva dos grupos feministas estava articulada a organizações de influência marxista, clandestinas à época, e fortemente comprometida com a oposição à ditadura militar, o que imprimiu ao movimento características próprias.25

Nesse sentido, desarticular os movimentos feministas da época com a eleição de mulheres a seu favor significava o combate à contestação do regime que se declarava democrático. Essa foi a estratégia que os militares usaram para justificar todas as suas barbáries desde 1964, inclusive para negar a existência de um golpe, de torturas e de todo o aparato repressor: seu discurso os apresentava falsamente como um movimento democrático de renovação nacional, com suas origens mais remotas nos levantes tenentistas da década de 1920.26 No governo Geisel (1974–1979), por exemplo, houve uma abertura controlada que extinguiu o AI-5; mas, em contrapartida, foram criadas diversas medidas autoritárias que poderiam ser acionadas pelo Executivo sem nenhum consenso do Legislativo. Através disso, seria possível ao presidente decretar estado de sítio, nomear governadores e praticar censura. O mesmo também aconteceu com os movimentos pela Anistia. Em 1975, quando Therezinha de Godoy Zerbini, junto de outras senhoras, fundou o Movimento Feminino pela Anistia, não demorou muito para que os militares se apropriassem da ideia e eles mesmos, em 1979, a concedessem.27 Nas palavras do próprio Geisel: “O Brasil [viveu] em um regime democrático dentro de sua relatividade”.28

Mulheres de verdade

A negação da realidade ou a camuflagem dela faz parte da maioria dos regimes autoritários. Portanto, por maiores que tenham sido as conquistas quanto aos direitos das mulheres durante a ditadura, para entender o sentido político da primeira senadora do Brasil como contribuição à emancipação feminina deve-se considerar que a mando dos militares diversas mulheres foram torturadas, perseguidas e mortas, inclusive grávidas. É necessário analisar as articulações que o regime realizava para então concluir se as contribuições foram reais, ou se não passaram de meras pretensões para esconder atrocidades. Caso contrário estaremos fadados a acreditar que a democracia brasileira foi uma conquista da transição política realizada pelos militares, e não resultado da organização e da luta popular da qual muitas mulheres fizeram parte.

A identidade da mulher adventista, como resultado das transformações culturais ocorridas no final do século 19, é uma das diversas continuidades do feminismo essencialista e conservador, responsável por conceder cidadania àquelas que o movimento considerava “mulheres de verdade”, e que serviu muito ao oportunismo do regime militar. Essa perspectiva feminista não explica apenas a segregação sexual em relação às funções masculinas e femininas, mas também esclarece a legitimação dos silêncios dentro das produções culturais feita pelas próprias mulheres adventistas. Ou seja, o silêncio das fontes, bem como a exclusão da memória das mulheres, não pode ser compreendido somente por uma relação hierárquica entre homens e mulheres, mas pelo significado divinizado que essa relação possui entre as mulheres culturalmente arregimentadas ao feminismo conservador.

Fonte: Revista Adventista, agosto de 1979, p. 24.

Muito embora essas práticas destinadas às mulheres sejam legitimadas pelos significados de uma família abençoada devido ao sentido que isso proporciona a elas, isso não as impede de perceber, sentir e até contrariar a opressão hierárquica imposta entre os gêneros. Eunice Michiles foi a representação política dos ideais da mulher adventista, e mesmo assumindo os papéis culturais de uma mulher conservadora, sua história revela contrariedades, como seu divórcio e sua luta pelo fim da “lei da virgindade”. Isso demonstra que mesmo entre as mulheres conservadoras existem contradições entre a realidade da vida e o que lhes é apresentado como caminho ideal a se seguir.

Notas:

1. BARBOSA, Henrianne. Eunice Michiles: a primeira senadora do Brasil. s/ed. São Paulo, SP: 2006; LINS, Dario Cesar. Fé, honra e coragem de um povo. s/ed. Bom Retiro, SC: Editora Grafine, 2004; BERGER, Edith S. Obituário. Revista Adventista. v. 90, n. 10, p. 45, out. 1994.

2. BARBOSA, 2006.

3. STREITHORST, Germano. Teófilo Berger. Revista Adventista. v. 34, n. 12, p. 15, dez. 1939.

4. BARBOSA, 2006.

5. BARBOSA, 2006; SOUZA, Michelle R. Eunice Michiles e a política: uma história para contar. s/ed. Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2017.

6. BARBOSA, 2006; SEVENTH-DAY ADVENTIST YEARBOOK. Washington, D.C.: United States: Review and Herald Publishing Association, 1940.

7. BARBOSA, 2006; KETTLE, Loriza. Uma igreja na selva: a história sobre pioneirismo da Igreja Adventista no Amazonas. 1 ed. Campinas, SP: Millennium, 2016.

8. BARBOSA, 2006; SOUZA, M., 2017.

9. BARBOSA, 2006.

10. Ibid., p. 91.

11. STREITHORST, Olga S. Women’s Lib. Revista Adventista. v. 74, n. 5, p. 40-41, mai. 1979, p. 40.

12. BARBOSA, 2006.

13. Ibid, p. 108.

14. BARBOSA, 2006; SOUZA, M., 2017.

15. BARBOSA, 2006, p. 113.

16. BARBOSA, 2006.

17. Ibid.

18. Ibid.

19. SOUZA, M., 2017, p. 57.

20. BARBOSA, 2006; SOUZA, M., 2017.

21. BARBOSA, 2006, p. 152-153.

22. Ibid.

23. CRUZ, Anette G. V. Os movimentos de liberação da mulher na França e na Itália (1970-1980): primeiros elementos para um estudo comparativo do novo feminismo na Europa e no Brasil. In: LUZ, Madel T. (Org.). O lugar da mulher. 1 ed. Rio de Janeiro, RJ: Edições Graal, 1982, p. 33-57.

24. BARBOSA, 2006.

25. SARTI, Cynthia A. O feminismo brasileiro desde os anos 1970: revisitando uma trajetória. Revista Estudos Feministas, v. 12, n. 2, p. 35-50, mai-ago 2004, p. 36.

26. BORGES, Vavy P. Tenentismo e revolução brasileira. 1 ed. São Paula, SP: editora Brasiliense, 1992.

27. GASPARI, Élio. A ditadura acabada. 1 ed. Rio de Janeiro, RJ: Intrínseca, 2016; SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloisa M. Brasil:Uma biografia. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

28. SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloisa M. Brasil:Uma biografia. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p. 468.