Com a chegada da Assembleia Geral de 2022, é preciso atentar aos padrões que envolveram os mandatos e as saídas das presidências adventistas a fim de contextualizar disputas e reclamar por processos mais coerentes


Por Gilbert M. Valentine | Texto traduzido e adaptado do original em inglês para a revista Zelota por André Kanasiro.

Gilbert M. Valentine vive e escreve em Riverside, Califórnia. Ele é o autor das biografias acadêmicas de W. W. Prescott (2005) e J. N. Andrews (2019), uma história do White Estate [o “Centro White” original, detentor dos escritos de Ellen G. White] chamada The Struggle for the Prophetic Heritage (2006), um estudo da influência política de Ellen White in The Prophet and the Presidents (2011), e coeditou, com Woodrow Whidden, um livro em homenagem a George Knight chamado Adventist Maverick (2014).

Reunião da Assembleia Geral (foto: gcsession.org)

Parte II: Outras saídas e substituições presidenciais

Os mandatos do presidente da Associação Geral (AG) aumentaram gradualmente desde que o cargo foi estabelecido em 1863. Durante as últimas décadas do século 19, 33 sessões regulares da Assembleia Geral foram convocadas, além de 5 sessões especiais que não envolveram eleições. Durante 26 anos ao longo deste período, as nomeações presidenciais duraram um ano até 1889, quando, por um período de 12 anos, foram introduzidos mandatos de dois anos. Depois de 1905, mandatos de quatro anos tornaram-se a norma, até que em 1970 foi adotado um mandato de cinco anos.

À medida que a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) aumentou em tamanho e complexidade, também foram feitas mudanças nos procedimentos para eleger o substituto de um presidente que deixasse o cargo. As primeiras comissões de nomeação eram nomeadas pelo presidente em exercício ou prestes a deixar o cargo, até que o evidente conflito de interesses envolvido em tal prática impediu o progresso e a reforma necessários. Em 1901, foi encontrada uma maneira de permitir que os próprios delegados nomeassem os membros da comissão de nomeações.1 Em seguida, essa poderosa comissão tornou-se mais representativa, aumentou de tamanho e, com o tempo, passou a depender das recomendações das convenções regionais. O número de delegados que participam do processo de votação tem aumentado constantemente, e as proporções de representação foram ajustadas para gerenciar os números. O mecanismo de votação real pelos delegados também variou. Às vezes ele envolvia simplesmente convidar os delegados a se levantar, levantar a mão ou acenar com um cartão. Ocasionalmente, envolveu votação secreta e, mais recentemente, votação eletrônica secreta. A falha de método mais espetacular ocorreu em 2015, quando a votação eletrônica foi abandonada em meio a amargas recriminações alegando sabotagem ou buscando colocar a culpa em falhas no sistema.2

Posse e Idade

A duração média do mandato dos seis presidentes da Associação Geral que ocuparam o cargo durante o século 19 foi de 6,31 anos. Durante este período, dois líderes ocuparam o cargo em várias ocasiões. Tiago White ocupou o cargo por três períodos diferentes e George Butler ocupou o cargo duas vezes (Ver gráfico no Apêndice I). De 1901 até o final da presidência de Jan Paulsen, o tempo médio de permanência dos dez ocupantes foi de 10,9 anos, sendo A. G. Daniells uma exceção que serviu no cargo por 21,1 anos. A duração geral do mandato de todos os ocupantes desde 1863 foi de 9,18 anos (consulte o Apêndice II).

Dos 16 presidentes que deixaram o cargo, George Butler foi quem passou por mais eleições (12), seguido por Tiago White (10), refletindo o curto prazo de nomeação na prática da época. A idade média dos titulares em meados do século 19 era de 49,5 anos. Para os dez titulares durante o século 20, a idade média de posse subiu para 61,35 anos. Claramente, maturidade e amplitude de experiência (incluindo serviço missionário no exterior) têm sido critérios cada vez mais importantes a serem considerados nos candidatos à presidência, à medida que o número de membros se diversificou e a estrutura organizacional da igreja se tornou mais complexa.

No geral, a idade média no meio do mandato é de 55,4 anos. O líder mais jovem eleito para o cargo foi George Butler, eleito aos 37 anos em 1871. O mais velho foi John Byington, aos 65 anos, seguido por Jan Paulsen, aos 64. Byington, como o primeiro presidente, desempenhou um papel cerimonial formal, embora não houvesse necessidade real de muita cerimônia pública. O total de membros da IASD na época era de apenas 3.500, e Tiago White, na realidade, era o líder de facto. Paulsen, aos 75 anos de idade, foi o líder mais velho a deixar o cargo, mas sua eleição inicial para o cargo ocorreu em circunstâncias incomuns. A idade média na eleição para o cargo é de 51,5, em uma faixa de 37 a 65 anos. A idade de aposentadoria de 70 anos, representada nos casos de James McElhany, Reuben Figuhr e Neal Wilson, parece ser a idade que a igreja considerava respeitável e apropriada para a saída.

Razões para sair

A idade e questões de saúde são igualmente as razões mais comuns para os presidentes da Associação Geral saírem de seus cargos. Quatro saíram por motivos de saúde. Tiago White foi obrigado a deixar seu cargo três vezes devido a derrames e uma consequente incapacidade de trabalhar efetivamente. John Andrews cobriu a ausência de White por dois anos, e George Butler por mais três anos. Willie, de 22 anos, substituiu seu pai doente por curtos períodos, quando seus problemas de saúde eram graves o suficiente para torná-lo disfuncional na década de 1870. William Branson sofria de doença de Parkinson e se retirou após apenas um mandato. Robert Pierson sofreu uma doença cardíaca e desistiu sob aconselhamento de seus médicos. Charles Watson sofreu uma artrite dolorosa e se retirou, parcialmente por causa da saúde e parcialmente por causa da frustração e exaustão emocional com a política de liderança em Washington, embora ele estivesse entre os presidentes mais jovens do século 20 a deixar o cargo.3 Ele pôde continuar servindo na alta liderança por mais oito anos em seu território natal, a Austrália, onde as políticas de liderança não eram tão complexas ou intensas.

Três presidentes se afastaram voluntariamente do cargo, embora ainda pudessem ter anos de serviço pela frente, como observamos no caso do australiano Charles Watson. John Andrews se afastou voluntariamente em 1870, pois a saúde de Tiago White havia se recuperado um pouco, e Andrews sabia muito bem que era apenas o presidente interino. Quando Ole Olsen se afastou em 1897, foi a terceira vez que tentara fazê-lo. Ele acabou servindo quatro mandatos. Olsen foi chamado para restaurar um senso de unidade à IASD depois que Butler provou-se um líder altamente divisivo em suas tentativas mal-sucedidas de defender a ortodoxia em 1888. O desenvolvimento de problemas sistêmicos na organização da igreja em meados da década de 1890 apresentou problemas desafiadores para Olsen, pois ele se viu tendo que trabalhar com uma equipe de associados enfrentando enormes pressões financeiras e uma complexidade organizacional em rápida expansão. Em 1893, Olsen tentou renunciar, mas Ellen White o proibiu de fazê-lo. Parecia não haver ninguém que pudesse substituí-lo. Novamente em 1895, Olsen sugeriu a Ellen White que seu filho, Willie White, poderia e deveria tomar seu lugar. Ela recusou. Finalmente, em 1897, ele conseguiu deixar o mandato, pois Ellen White achava que agora ela tinha um sucessor apropriado na fila. Olsen posteriormente passou 18 anos de liderança em cargos elevados da IASD.

A sucessão de 1897 não funcionou como Ellen White esperava. Prescott, como seu candidato favorito, foi ignorado por se mostrar entusiasmado demais em promover as reformas que Ellen White disse serem necessárias. George Irwin, a quem Ellen White considerava apenas um “garoto”, foi eleito em seu lugar.4

A idade normal de aposentadoria constituiu o motivo para a saída do cargo de seis dos presidentes (Byington, Spicer, McElhany, Figuhr, N. Wilson e Paulsen), embora os dois últimos tenham se oferecido para continuar no cargo, se necessário. Neal Wilson, aos 70 anos de idade, gostaria de ter continuado no cargo e achou que deveria. Assim, ele deixou seu nome na disputa. Os delegados norte-americanos, no entanto, sentiram que 24 anos sob o comando de um homem (12 como presidente da NAD) eram suficientes para eles, e transmitiram a outros membros da comissão de nomeação a ideia de que era hora de mudança.5 Os delegados em 1990 tinham em mente que a influência da família Wilson se estendia para além do presidente em exercício, chegando até seu pai, Nathaniel. Em 2022, a influência da família Wilson na alta liderança terá se estendido para 60 anos, e pode ser vista já com dimensões dinásticas (veja o Apêndice III para detalhes sobre a liderança da família Wilson). Um pouco surpresa com a resistência ao nome Wilson em 1990 (Roy Branson, editor da Spectrum, descreveu a mudança como um golpe de estado), a comissão de 224 membros voltou-se para Robert Folkenberg após selecionar primeiro George Brown da Divisão Inter-Americana, que recusou a indicação. Foi a primeira vez que um não caucasiano foi nomeado para o cargo.6

Jan Paulsen, em 2010, estava pronto para se aposentar e tinha idade para fazê-lo. Sua disposição de continuar no cargo e deixar seu nome na disputa parece não ter sido porque ele realmente queria continuar, mas por causa de profundas dúvidas por parte de alguns sobre a direção que seu provável sucessor tomaria para a igreja. A saída de William Spicer, James McElhaney e Reuben Figuhr foi quase rotineira, e a saída do cargo em cada um foi digna, e seu mandato celebrado com gratidão genuína.

Apenas um presidente foi obrigado a deixar o cargo de presidente por razões disciplinares. Em 1999, após oito anos de liderança, Robert Folkenberg foi encontrado envolvido em irregularidades financeiras que uma comissão especial determinou não estarem de acordo com os altos padrões éticos para o cargo de presidente mundial, e ele foi forçado a renunciar. Ele foi substituído pelo vice-presidente Jan Paulsen em uma sessão especial da comissão executiva, quinze meses antes do término do segundo mandato de Folkenberg.

Presidentes desejando continuar, mas substituídos

12 presidentes retiraram seus nomes de consideração antes da sessão em que deixaram a presidência. Três titulares deixaram seus nomes em disputa no início da sessão, mas os retiraram no decorrer das sessões. Tiago White foi persuadido em duas ocasiões a retirar seu nome durante a sessão, por circunstâncias pessoais de doença ou discussões de suas perspectivas de saúde. George Butler e Arthur Daniells foram os outros dois que retiraram seus nomes no meio de uma sessão. Ambas foram ocasiões infelizes e indignas (veja os Apêndices IV e V para listas de razões para deixar a presidência e as circunstâncias da saída).

Butler relutou em aceitar a nomeação inicial para a presidência em 1871 para substituir White, pois temia que isso inevitavelmente o envolveria em conflito desagradável com seu antecessor. Como “apóstolo”, Tiago White continuava a pairar sobre todas as operações presidenciais, mesmo quando não estava bem. A relutância de Butler também era motivada pelo fato de que a equipe de liderança de Tiago entendera, a partir de uma declaração de Ellen White no final de 1865, que Deus pretendia que Tiago conduzisse a liderança, e que ele com certeza ficaria bem para esse propósito. A saúde de White piorar novamente trouxe problemas, pois Ellen White não foi capaz de endossar Butler por meio de nenhuma mensagem específica baseada em visões. Ele foi assim coagido a aceitar o cargo. Mas em 1875, exatamente como havia intuído no início de seu mandato, ele deixou a presidência em meio a um profundo conflito com White. Ele acreditava que estava realmente realizando o programa do “apóstolo” White, mas White não o via dessa maneira.

A segunda saída de Butler da presidência em 1888 foi, como já notamos, também um final indigno e infeliz para um mandato de oito anos e meio. Além da saída indigna de Butler em 1888, talvez a saída mais pessoalmente traumática para um titular que esperava continuar no cargo tenha sido a de George Irwin, em 1901. Eleito pela primeira vez em 1897, dois dias antes do final da longa sessão de três semanas, como um candidato meio termo e um administrador bastante inexperiente, Irwin teve a tarefa nada invejável de liderar a igreja durante um período em que suas falhas organizacionais sistêmicas se tornaram agudas. Suas dificuldades foram agravadas pelas operações cada vez mais independentes do trabalho médico e sérios desequilíbrios que se desenvolveram entre as atividades médicas e ministeriais/evangelísticas em suas demandas sobre os recursos humanos e financeiros da igreja. Na luta pelo poder que se desenvolveu, rumores desagradáveis ​​circularam nos círculos de liderança da IASD antes da sessão da Assembleia Geral de 1901, sugerindo que Irwin seria substituído como resultado de um plano conspiratório envolvendo Daniells, Ellen White e seu filho, Willie White. Quando Irwin falou sobre os rumores com Ellen White, ela assegurou a ele, e a outros na alta liderança, que os rumores de conspiração eram falsos e que o relato de um esquema para substituí-lo era uma invenção total. Ela lhe assegurou que não havia tal plano e que não via nenhuma razão para que ele não continuasse.

Na Assembleia Geral de 1901, no entanto, Irwin de fato não retornou ao cargo, pois Daniells foi eleito o novo líder. Foi uma experiência profundamente humilhante que traumatizou ele e sua família. Irwin foi designado para a Austrália por quatro anos como presidente da União-Associação, substituindo Daniells, mas acabou voltando para o centro, onde por quatro anos se juntou à equipe administrativa de Daniells para atuar como vice-presidente responsável pelo território norte-americano. Seus últimos três anos o levaram para a Costa Oeste como presidente da União-Associação Pacífico. No total, ele serviu mais doze anos em cargos elevados para os quais foi eleito.

Conclusão

Na maioria dos casos, o processo de deixar o cargo de presidência da AG na IASD tem sido um processo rotineiro e digno ocasionado pela idade avançada, ou talvez pela saúde debilitada do titular. Mas deixar o mandato nem sempre foi um processo tranquilo ou digno. O envolvimento de Ellen White no processo eleitoral parece ter sido sempre para atingir unidade e coesão. Nos casos em que estava envolvida na assessoria direta do processo eleitoral ou na defesa de um determinado candidato a um cargo, sua ênfase estava na necessidade de uma visão progressista e voltada para o futuro.

Ocasionalmente, as saídas presidenciais envolveram conflitos políticos altamente dramáticos, embora nem sempre, ao que parece, entre indivíduos em uma disputa pessoal pelo controle das rédeas do poder na IASD. No entanto, a saída presidencial foi muitas vezes cercada por lutas quanto a políticas, direção estratégica e entre partidos fortes e influentes na IASD. Estes envolveram, às vezes, ênfases teológicas e visões fortes sobre o que é considerado ortodoxo ou heterodoxo. Forças ocultas às vezes lutaram silenciosamente, ou não tão silenciosamente, pelo controle da agenda da IASD e de sua direção futura, e isso se manifestou na remoção dos presidentes da AG. A igreja sobreviveu a essas saídas desagradáveis ​​no passado.

Os presidentes deixaram seus cargos por vários motivos e sob uma ampla gama de circunstâncias. No futuro, serão necessários ajustes na forma como as saídas presidenciais são gerenciadas e na forma como os novos são eleitos, dadas as crescentes dimensões e complexidade da IASD. Talvez a maneira como as Associações locais progressistas agora processam suas eleições sirva de modelo. Processos que envolvem mais reflexão e tempo com maior participação do corpo constituinte podem ser instrutivos para a eleição da liderança central da igreja. Mas quaisquer ajustes que possam ser necessários para os processos de saída e entrada, podemos orar para que a providência esteja em ação — mesmo que só a reconheçamos mais facilmente em retrospecto.

Apêndice I: Tempo de mandato e idade dos presidentes da Associação Geral

Presidentes da Associação Geral da IASD (1863-2020)

NomeTempo de vidaInício do(s) mandato(s)Final do(s) mandato(s)Anos de mandatoEleições concorridasIdade durante mandato
John Byington(08/10/1797 – 07/01/1887)23/05/186317/05/18652265-67
Tiago S. White(04/01/1821 – 06/08/1881)17/05/186514/05/18672244-46
18/05/186907/02/18711,75248-50
10/08/187411/03/18805,6653-59
9,35
John N. Andrews(22/07/1829 – 21/10/1883)14/05/186718/05/18692238-40
George I. Butler(12/11/1834 – 25/07/1918)07/02/187110/08/18743,5337-40
11/03/188018/10/18888,6946-54
12,1
Oles A. Olsen(28/07/1845 – 29/01/1915)18/10/188819/02/18978,3443-52
George A. Irwin(17/11/1844 – 23/12/1913)19/12/189702/04/19014,1253-57
Arthur G. Daniells(28/09/1858 – 18/04/1935)02/04/190111/05/192221,1643-64
William A. Spicer(19/12/1865 – 17/10/1952)11/05/192228/05/19308257-65
Charles H. Watson(08/10/1877 – 24/12/1961)28/05/193026/05/19366153-59
James L. McElhany(03/01/1880 – 25/06/1959)26/05/193610/07/195014,1456-70
William H. Branson(06/08/1887 – 21/01/1961)10/07/195024/05/19543,8163-67
Reuben R. Figuhr(20/10/1896 – 28/10/1983)24/05/195416/06/196612,05358-70
Robert H. Pierson(03/01/1911 – 21/01/1989)19/06/196604/01/197912,5355-68
Neal C. Wilson(03/07/1920 – 14/12/2010)04/01/197905/07/199011,5359-70
Robert S. Folkenberg(01/01/1941 – 24/12/2015)05/07/199001/03/19998,6249-58
Jan Paulsen(05/01/1935 – 01/03/199923/06/201011,3364-75
Ted N. C. Wilson(10/05/1950 –10/07/201060-
Nº de presidentes até o atual16
Total de anos de administração146,8
Média geral de tempo de mandato9,18
Média de período de mandato — Séc. 19 (6 presidentes)6,31
Média de período de mandato — Séc. 20 (10 presidentes)10,90

Apêndice II

Figura I: Gráfico de anos de mandato.
Figura II: Gráfico de idade de entrada e saída do cargo.

Apêndice III: Papel central da família Wilson na liderança da IASD (não inclui 2020–22)

Mandato da família Wilson na presidência da AG = 21 anos em 2020
Mandato da família Wilson na liderança central da AG e da Divisão Norte-Americana (NAD) — Washington DCPapéisAnos
Nathaniel C. WilsonVice-presidente da NAD — 1946–19482
Neal C. WilsonVice-presidente da NAD — 1966–197913
Presidente da AG — 1979–200011
Ted Norman C. WilsonVice-presidente da AG — 2000–201010
Presidente da AG — 2010–202010
Subtotal: liderança dos Wilson em Washington DC46
Incluindo a liderança em Divisões além da NAD + 12Nathaniel C: SUD (5) AUD (3)Ted NC: ESD (4)
Anos totais da família Wilson na liderança central
58

Apêndice IV: Razões para sair da presidência da Associação Geral

Presidentes da Associação Geral 1863-2020

NomeTempo de vidaInício do(s) mandato(s)Final do(s) mandato(s)Anos de mandatoEleições concorridasIdade durante mandatoRetirou o nome antes da sessãoRetirou o nome durante a sessãoDerrotado na eleiçãoSaída voluntáriaIdadeSaúdeDelegados desejando mudançaDisciplinares
John Byington(08/10/1797 – 07/01/1887)23/05/186317/05/18652265-67XX
Tiago S. White(04/01/1821 – 06/08/1881)17/05/186514/05/18672244-46XX
18/05/186907/02/18711,75248-50XX
10/08/187411/03/18805,6653-59XX
9,35
John N. Andrews(22/07/1829 – 21/10/1883)14/05/186718/05/18692238-40XX
George I. Butler(12/11/1834 – 25/07/1918)07/02/187110/08/18743,5337-40XX
11/03/188018/10/18888,6946-54XX
12,1
Oles A. Olsen(28/07/1845 – 29/01/1915)18/10/188819/02/18978,3443-52XX
George A. Irwin(17/11/1844 – 23/12/1913)19/12/189702/04/19014,1253-57XX
Arthur G. Daniells(28/09/1858 – 18/04/1935)02/04/190111/05/192221,1643-64XX
William A. Spicer(19/12/1865 – 17/10/1952)11/05/192228/05/19308257-65XX
Charles H. Watson(08/10/1877 – 24/12/1961)28/05/193026/05/19366153-59XX
James L. McElhany(03/01/1880 – 25/06/1959)26/05/193610/07/195014,1456-70XX
William H. Branson(06/08/1887 – 21/01/1961)10/07/195024/05/19543,8163-67XX
Reuben R. Figuhr(20/10/1896 – 28/10/1983)24/05/195416/06/196612,05358-70XX
Robert H. Pierson(03/01/1911 – 21/01/1989)19/06/196604/01/197912,5355-68XX
Neal C. Wilson(03/07/1920 – 14/12/2010)04/01/197905/07/199011,5359-70XX
Robert S. Folkenberg(01/01/1941 – 24/12/2015)05/07/199001/03/19998,6249-58XX
Jan Paulsen(05/01/1935 –01/03/199923/06/201011,3364-75XX
Ted N. C. Wilson(10/05/1950 –10/07/201060-

Anexo V: Circunstâncias de saída da presidência

Presidentes da Associação Geral 1863-2020

NomeCircunstâncias de saída do cargoPosições mantidas após a saídaAnos adicionais de serviço formalAnos de aposentadoriaIdade da morte
John ByingtonApontamento nominal rendido a Tiago WhitePastor leigo1188
Tiago S. WhiteProblemas de saúde impedem a continuidade (derrame)Nenhuma60
Incapacidade impede a continuidade (derrames adicionais)Presidente da Casa Publicadora
Problemas de saúde e incapacidade resultantes dos derrames levam a substituiçãoConselheiro não oficial1
John N. Andrews“Presidente interino” em função durante a doença de White, entrega o cargo a WhitePresidente de Associação/Editor/Primeiro missionário oficial no exterior14054
George I. ButlerInterino – diramte a segunda doença de Tiago White entrega o cargo a WhitePresidente da Associação Iowa613+884
Rigidez teológica leva a substituição – polariza a IASDPomareiro (13 anos) e então Presidente de União (8 anos)8
Oles A. OlsenIncapacidade de efetuar reformas – deixa o cargo após duas tentativas anteriores de deixá-loPresidente de União/Presidente de Divisão/Vice-presidente da AG18069
George A. IrwinCrise de reorganização – ultrapassado por um novo candidatoLíder de Divisão (AUC + NAD) + Presidente da União Pacífico12068
Arthur G. DaniellsConflito político pós-Conferência Bíblica de 1919 – longo mandato – campanha de conservadores para tirá-loSecretário da AG (4 anos) + Secretário da Associação Ministerial da AG13074,5
William A. SpicerAposentadoria devido à idade – busca um fardo mais leveSecretário de campo da AG (4 anos)41586
Charles H. WatsonDeixa o cargo devido a problemas de saúde – sobrecarregado pelas políticas da IASDPresidente da AUD81885
James L. McElhanyAposentadoria devido à idade – busca um fardo mais leveSecretário de campo da AG (2 anos)26,578,5
William H. BransonDeixa o cargo devido a problemas de saúde (Parkinson)Nenhuma01270,5
Reuben R. FiguhrAposentadoria devido à idade – busca um fardo mais leveSecretário de campo da AG (2 anos)21587
Robert H. PiersonResigna por razões de saúde (problema cardíaco – age sob aconselhamento médico)Pastor de igreja (3 meses)01078
Neal C. WilsonSubstituído devido à idade e a preocupações com tamanho do mandato na NAD e na AGConselheiro/Pastor de igreja local (2)109,589,5
Robert S. FolkenbergForçado a resignar (7 de fev de 1999) – Improbidade financeiraMinistério independente074,9
Jan PaulsenSubstituído devido à idade09+84+
Notas:

1. Ver Gilbert Valentine, “Conflict of Interest: An Impediment to Reform, 1897-1901,” The Adventist Professional, Vol 3, No 3, setembro de 1991, 7-10 para uma discussão desta importante reforma eleitoral.

2. O sistema eletrônico funcionou sem problemas dentro da comissão de nomeações.

3. CH Watson para AG Daniells, 15 de abril de 1932. Para mais detalhes, ver Gilbert M. Valentine, The Struggle for the Prophetic Heritage, (Westlake Village, CA: Oak and Acorn, 2018), 55-57. Além de suas habilidades de liderança pastoral, Watson trouxe uma experiência financeira e uma visão distinta para sua presidência quando eleito no início da grande depressão financeira do início da década de 1930. Nesta primeira substituição de um líder desde a eleição de Spicer em 1922, observou-se claramente que não havia “sentimento dividido” na comissão de nomeações. A indicação foi unânime. “Proceedings of the General Conference”, RH 3 de junho de 1930, 69.

4. Irwin era adventista há doze anos e esteve envolvido na presidência da Associação por seis anos, além de atuar como diretor distrital por dois anos. Gilbert M. Valentine, The Prophet and the Presidents, (Nampa, ID: Pacific Press, 2011) 116, 124.

5. Dewitt S. Williams, Highly Committed: The Captivating Story of the Wilson Family and the Impact of the Adventist Church, (Fort Oglethorpe, GA: TeachServices Inc. 2012) 145. Veja também Ron Graybill, “The Making of a General Conference President, 1990” Spectrum, 20:5, agosto de 1990, 10-15.

6. Branson escreveu que a “Assembleia Geral de 1990 teve menos a sensação de uma mudança de poder constitucionalmente ordenada e mais a de um golpe de estado”, em “Editorial Notes”, Spectrum, 20:5, agosto de 1990, 3. De acordo com Williams , a primeira votação produziu uma divisão de 76:75 a favor de Wilson com outros votos para os outros 10 indicados. Na terceira e última votação, Brown obteve 130 votos e Wilson apenas 81. Veja Williams, 145.