Do passado, nos resta a luta
Em resposta a um texto publicado na Zelota, Bruno Reikdal analisa a implantação do capitalismo na América Latina e o suposto fim da Teologia da Libertação
A justificação pela fé a partir dos excluídos
O cenário sociopolítico atual demanda uma leitura teológica da justificação pela fé como ato de humanização dos indivíduos e permissão divina para aplicação de sua justiça pela fé de Jesus
O que restou da Teologia da Libertação?
Depois que o processo histórico que dava razão para a Teologia da Libertação passou, o que restou foi uma memória, que embora infecunda, permanece na esquerda religiosa como paradigma de luta
Da Teologia da Libertação ao Bolsonarismo
O programa democrático popular de Lula se tornou mais uma das formas da ordem, quando em face à crise, fortalece a empreitada bolsonarista, que atua hoje no espaço popular outrora ocupado pela Teologia da Libertação
Contextos para a Teologia da Libertação na América Latina
A Teologia da Libertação preocupou-se desde o início com a vida concreta e, portanto, aliou-se a questões econômicas e sociais, denunciando a estrutura capitalista e constrangendo seus defensores
Mudar as igrejas: pra quê?
A luta por mudança nas igrejas faz parte da dinâmica natural das instituições, e deve incorporar a luta por mudanças nas instituições que determinam o funcionamento da sociedade para que seja realmente efetiva
A prosperidade da abundância
Mesmo acusando a Teologia da Prosperidade de “religião commoditizada”, isto é, regida pela lei do capital, a teologia sugerida por Ed René Kivitz ainda expressa o espírito do capitalismo e se curva à idolatria do mercado
O que esperar do final ainda-não-existente?
O desenrolar da natureza carrega a abertura para um futuro incerto, e ainda que as coisas aparentem não mudar, o ainda-não-existente permanece como possibilidade
O estado moribundo da hermenêutica adventista
A hermenêutica adventista encontra-se “protegida” por abordagens rígidas, simplistas e reacionárias que anulam qualquer possibilidade ao novo, uma atitude contrária à disposição crítica e flexível dos pioneiros da instituição
Cassiane, pentecostalismo e a revolução brasileira
Ainda que a “Teologia da libertação tenha escolhido os pobres, e os pobres escolheram os pentecostais”, o caráter libertador de algumas músicas clássicas do pentecostalismo resulta do espaço social de seu surgimento e é uma condição para a revolução brasileira