Adventistas de gerações passadas que remontam a Ellen G. White comemoravam o Halloween de formas tanto exageradas quanto moderadas. O costume se perdeu após 1970, quando ministérios independentes passaram a associar o feriado a rituais pagãos durante o auge do pânico satânico nos EUA


Por Seth Pierce | acadêmico, escritor e pastor com mais de 16 anos de experiência liderando organizações sem fins lucrativos de cunho religioso. Artigo traduzido e adaptado do original em inglês por Felipe Carmo para a revista Zelota.

“Eu não quero ouvir mais uma palavra deles, depois do que fizeram!”

Quando entrei na sala alguns minutos antes da aula daquele dia, minha aluna estava sentada em seu lugar de costume. Ela parecia agitada enquanto folheava os arquivos do anuário da faculdade e, quando perguntei o que havia de errado, explicou que tinha recebido críticas por causa do festival de colheita na noite anterior. Além de um concurso de fantasias, havia uma casa de terror que foi ‘divertida demais’ para o gosto de algumas pessoas, com foco em elementos assustadores — mas não grotescos.

Como editora do anuário, minha aluna estava revisando atividades de outono em edições antigas e se deparou com uma foto do fim dos anos 1960 de uma festa de Halloween. A publicação falava abertamente sobre a celebração e incluía a imagem de uma decoração perturbadora. Ela, com razão, ficou indignada ao perceber que seus colegas líderes estudantis estavam sendo criticados por membros da mesma geração que, décadas antes, haviam celebrado o Halloween de forma muito mais sombria.

Essa experiência me levou a investigar um pouco os arquivos adventistas; queria ver como a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) lidava, no passado, com o que hoje é uma polêmica anual entre cristãos. E o que descobri me surpreendeu. A seguir, um breve panorama da abordagem histórica do adventismo em relação ao Halloween.

Um feriado “muito feliz”

A primeira menção ao Halloween em publicações oficiais adventistas ocorreu em 14 de maio de 1889, na Advent Review and Sabbath Herald. Em um pequeno texto chamado “O alfabeto das reuniões sociais da igreja”, reproduzido da Homiletic Review, o Halloween aparece entre “festa da colheita” e “sorvete e instrumental” como um exemplo de evento social da igreja que começava com a letra “H”.1

A segunda menção veio em 23 de dezembro de 1889, na Signs of the Times. Um pequeno artigo intitulado “This is All-Halloween” (“Esse é o Halloween”) — que pode lembrar alguns leitores da canção icônica do filme O Estranho Mundo de Jack (1993) — reproduzido do Detroit Commercial Advertiser, trazia uma breve e neutra história do Halloween. Nem sequer mencionava a palavra “pagão”.

As coisas ficam ainda mais curiosas na edição de dezembro da revista Good Health, que dizia: “O Halloween foi devidamente celebrado no Sanatório de Battle Creek com uma apresentação literária e musical especialmente refinada organizada pelos hóspedes.” E concluía: “No geral, o evento foi considerado muito feliz.”

Good Health, 1893 — a celebração de Halloween do Sanatório de Battle Creek foi descrita como “muito feliz”.

Isso ocorreu vários anos antes de Ellen White romper com o diretor médico do sanatório, John Harvey Kellogg. Anos depois, em 5 de novembro de 1901, a Advent Review and Sabbath Herald publicou uma nota breve sobre o feriado: “O Halloween foi celebrado de modo justo em todo o país, na noite de quinta-feira, dia 31, com certo tumulto. Esta celebração anual não apresenta as ações que se esperariam de uma véspera sagrada.”

Na história geral do Halloween nos EUA, uma preocupação constante era que as travessuras se transformassem em vandalismo. As comunidades começaram a buscar formas de abraçar o feriado enquanto controlavam o comportamento desordeiro. Minha cidade natal, Anoka (Minnesota), foi a primeira a transformar o Halloween em um evento comunitário formal — chegaram até a ir a Washington para obter o título oficial de “capital mundial do Halloween”. Mesmo nesse contexto, as publicações adventistas ainda não tratavam o feriado como uma ameaça espiritual.

Em outubro de 1909, a revista adventista The Youth’s Instructor publicou um poema chamado “Um Pensamento para o Halloween”, assinado por St. Nicholas:

“Quem tem medo de uma abóbora
Amadurecendo no campo?
Quem temeria uma vela
Que brilha na prateleira?
Cada um, sozinho, é inofensivo,
Terror não causa a ninguém;
Mas junte os dois
E veja o povo correr.”2

Esse poema humorístico e sazonal não contém nenhuma crítica que sugira que quem celebra o feriado pertença a Satanás.

As coisas se tornam ainda mais peculiares em 1914, quando a revista Christian Education: A Magazine for Home and School trouxe instruções sobre como celebrar o Halloween. Os leitores eram orientados a “contar a história de uma abóbora” e fazer lanternas de abóbora (jack-o’-lanterns). Também eram incentivados a buscar o significado do feriado para compreender essas “tradições tolas” em vez de “assimilar as noções populares”.3 Em vez de temer o feriado, as crianças aprendiam sobre ele, participavam de certas formas e seguiam em frente.

As universidades adventistas também o celebravam abertamente. Em 4 de novembro de 1920, o NPUC Gleaner noticiou que a Universidade de Walla Walla “desfrutou de uma encantadora festa de Halloween no sábado à noite.” O ginásio estava decorado “em laranja e preto […] com talos de milho, abóboras e bruxas nos cantos escuros.”4 O Union College — hoje Union Adventist University — também participava das festividades.

Em 1921, o Educational Messenger relatou que “um jantar de Halloween muito criativo foi preparado pela matrona, Sra. Van Gorder, em 31 de outubro.”5 O artigo observava que o refeitório “era iluminado por velas” e “revelava uma aparência um tanto sombria.” “Os gatos, as bruxas e as abóboras deram os toques finais.”

Em março de 1923, o Youth’s Instructor emitiu um alerta mais formal sobre o feriado, mencionando a suposta “influência sobrenatural” que prevalecia historicamente, mas o principal foco era advertir os cristãos contra “desordem e vandalismo noturno.”6 No mesmo ano, a revista publicou outro poema de Halloween, desta vez incentivando as pessoas a evitarem o vandalismo e a serem bons vizinhos.7

Em 1924-1925, o Educational Messenger, na mesma página em que trazia o relatório de matrículas do Union College, publicou um anúncio sazonal da Lincoln Photo Supply Co. com os dizeres em letras grandes: “PARA aquela FESTA DE HALLOWEEN. Aparentemente, as universidades adventistas realmente estavam realizando essas festas — assim como algumas pessoas que trabalhavam na Associação Geral.

Em novembro de 1951, uma edição do boletim The Key Note foi publicada por um grupo chamado Os Guardiões (The Keepers). Embora o nome soe como o de uma sociedade secreta, tratava-se apenas dos funcionários administrativos e técnicos da Associação Geral. O nome “Guardiões” vinha do fato de que eles, presumivelmente, “guardavam as chaves.” E, segundo o boletim, também gostavam de casas assombradas.

Artigo sobre “Casa assombrada” do boletim informativo The Keepers.

“Foi com muita apreensão que um grupo de Guardiões e seus amigos avançaram lentamente pela escuridão em direção à ‘casa assombrada’ chamada Cabana Hillandale. Um grito cortou o silêncio sepulcral quando um fantasma apareceu diante de Kay Scheib. O grupo foi conduzido pela entrada dos fundos, onde outro fantasma prestou suas homenagens sinistras aos convidados, que então foram encaminhados para o interior do prédio escuro.”

O relato segue descrevendo os efeitos sensoriais e os lanches servidos depois, concluindo que foi “uma noite agradável e divertida.”

Nos anuários The Golden Cords de 1969–1970, o Union College dedicou uma página à “Aventura de Halloween de Sadie Hawkins”, com uma imagem marcante de um boneco pendurado por uma corda no celeiro.8

Union College, Golden Cords, 1969–1970, p. 34 – Foto “Sadie Hawkins Halloween Adventure”.

Nas duas décadas seguintes, o Halloween raramente aparece nas publicações, e, quando aparece, é em atividades de arrecadação de alimentos feitas pelos desbravadores. Em julho de 1971, o Southern Tidings destacou que estudantes do Southern Missionary College organizaram uma “festa de Halloween” para “menores internados no Centro de Detenção de Chattanooga.”9 O Southwestern Union College também teve uma festa de Halloween patrocinada pela associação estudantil.10

A partir da década de 1970, especialmente após um sermão de Joe Crews,11 fundador do Amazing Facts, começaram a surgir ministérios independentes alertando sobre as origens pagãs de feriados e possíveis infiltrações na igreja. O livro Baptized Paganism (2010), de Dennis Crews,12 menciona suavemente a origem pagã do Halloween, mas sem grande ênfase.13 Desde então, o Amazing Facts e o Está Escrito têm sido vozes influentes no alerta de que o Halloween “é uma celebração horripilante do espiritismo.”14

A primeira publicação oficial da igreja a expressar preocupação espiritual com o Halloween foi a Collegiate Quarterly, de janeiro a março de 1989. Caroline Cameron, estudante de inglês na Southwestern Adventist University, escreveu: “O Halloween é um dia para as bruxas, sem dúvida. É um dia em que Satanás pode se alegrar, porque nos vestimos como ele e ‘enganamos’ as pessoas para que nos deem o que queremos.”15

Collegiate Quarterly 1989 – Comentário de Halloween por Caroline Cameron.

Por fim, o Andrews University Cardinal de 1984-1985 também trazia uma página sobre a festa de Halloween, com fotos de estudantes fantasiados sob o título “Party Time Halloween”. O texto refletia: “O Halloween — embora baseado em rituais pagãos — ainda oferece uma chance para a criatividade cristã brilhar. Vamos festejar.”16

Andrews University Cardinal 1984–1985 – Página dupla “Party Time Halloween”.
Andrews University Cardinal, pág. 34 – Página adicional de trajes e decorações.

O que aconteceu?

Nos anos 1960 e 1970, várias mudanças culturais nos EUA começaram a “azedar” a doçura do Halloween. Uma delas foi a onda de filmes de terror sobrenatural centrados em crianças. Filmes como O Bebê de Rosemary (1968), A Profecia (1976) e O Exorcista (1973) alimentaram o medo de que forças demoníacas estivessem alvejando crianças. Em 1978, o famoso filme Halloween, de John Carpenter, deu ao feriado um tom mais sombrio que o das caricatas bruxas da Disney dos anos 1950.

Outro fator foi a popularização da teologia carismática e o surgimento de narrativas sensacionalistas de supostos ex-satanistas, como John Todd — que afirmava que uma grande guerra entre bruxas e cristãos ocorreria no Halloween —, Mike Warnke e Lawrence Pazdar. Essas histórias se espalharam rapidamente nas comunidades cristãs e ajudaram a criar o Pânico Satânico dos anos 1980, quando se via indícios de complôs satânicos em todos os lugares. O cartunista Jack Chick se aproveitou disso, publicando folhetos em quadrinhos sobre o Halloween com imagens intensas e alegações infundadas, como a de que o feriado seria “o aniversário do diabo”.17

Capa do folheto de Halloween de Jack Chick – “Boo!”
Jack Chick, “Boo!” Quadros da HQ – representação do Halloween como satânico.

Então chegou 1982, com os “assassinatos do Tylenol em Chicago”. Os assassinatos, resultado da descoberta de cianeto em frascos de Tylenol adulterados, foram notícia de primeira página em 1º de outubro daquele ano. Juntamente com dois atos de sadismo de Halloween já bem conhecidos — um deles uma brincadeira mal concebida por uma dona de casa e outro por um pai tentando receber o seguro de vida18 — essas realidades consolidaram o tropo de planos nefastos contra crianças associados ao feriado.

Manchete, 1º de outubro de 1982 – Assassinatos por overdose de Tylenol em Chicago, primeira página.

Embora eu não seja um “defensor” do Halloween, procuro previnir pânicos morais. O medo em torno do Halloween — e as narrativas mais viscerais ligadas a ele — são relativamente recentes. Então, deixo aqui um conselho pastoral útil à medida que o feriado se aproxima:

Primeiro, este panorama histórico não busca “tirar esqueletos do armário” — literalmente ou metaforicamente —, mas lembrar como é fácil acusar jovens universitários de inventarem alguma nova forma de mal, quando, na verdade, suas celebrações eram bem mais moderadas do que as de seus pais ou avós, que as promoviam em publicações oficiais.

Segundo, os adventistas de gerações passadas pareciam capazes de distinguir entre pessoas que apenas se divertiam e aquelas que realmente praticavam o ocultismo — e essa capacidade de discernimento ainda deveria valer hoje.

Por fim, já se disse que o medo é o melhor evangelista do diabo. Que mantenhamos nossas críticas em medida justa, para não criarmos ainda mais medo do que o que já existe nesta época do ano.

Desmistificando as superstições adventistas

Por André Kanasiro e Felipe Carmo | editores-chefe da revista Zelota. Traduzido e adaptado do original em inglês por Felipe Carmo para a revista Zelota.

O adventismo nos ensinou a temer coisas normais, acreditando que elas devem estar conectadas a Satanás ou à feitiçaria. Se você cresceu como adventista — uma tradição de fé imersa em desconfiança quanto ao espiritualismo e aos males poderosos e invisíveis —, provavelmente foi ensinado, como nós, a temer muitas das coisas que permeavam a cultura popular. E, se você é um leitor frequente da Zelota, provavelmente já não teme mais essas coisas.

Lembramos vividamente do momento em que finalmente percebemos que aquilo que nossos pais nos ensinaram a temer durante a infância era, na verdade, inofensivo. Pokémon não eram ‘demônios de bolso’, as animações da Disney não criavam aberturas para o controle mental satânico, e o Homem-Aranha não estava fazendo um pacto com o diabo cada vez que lançava uma teia. A lista continua.

Em alguns casos, os medos podem ter surgido de simples mal-entendidos — como no infame caso do texto “SFX” em O Rei Leão. Em outros, a pareidolia pode ter sido responsável por muitas das alegações de que mensagens satânicas estavam ocultas de forma invertida em músicas e discos populares. Nos piores casos, houve pura manipulação e engano deliberado.

À medida que superamos esses medos de infância, contudo, nossos pais, cuidadores e líderes espirituais passaram, aos nossos olhos, de protetores sábios a pessoas confusas, ingênuas ou supersticiosas. Agora “esclarecidos”, sentimos pena de nossos irmãos; tratamo-los com condescendência por permanecerem dentro da caverna metafórica, temendo as sombras na parede. Este breve texto é um convite a uma abordagem diferente.

Os medos falsos, é claro, continuam sendo falsos; Harry Potter não é um portal para forças demoníacas reais — além, talvez, da transfobia e da mediocridade de sua autora. Os comentaristas e líderes espirituais que propagaram e difundiram esses boatos devem ser responsabilizados por suas mentiras e por usarem o medo como ferramenta de manipulação da fé alheia. Mas os medos não surgem ex nihilo — do nada. E há, sim, muitas razões para sentir medo — especialmente desde os anos 1980 e 1990, quando esse modo de engajamento cristão com a cultura se cristalizou no que hoje chamamos de “Pânico Satânico”.19

Talvez você ou seus pais tenham nascido nessa época; talvez já estivessem criando filhos ou netos. Era um tempo de deterioração das condições sociais. Os EUA se desindustrializavam à medida que grandes empresas se mudavam para o exterior em busca de mão de obra barata no Sul gglobal, transformando grandes cidades em carcaças vazias da noite para o dia. O desemprego cresceu junto com o custo de vida, e formar a suposta “família perfeita” (branca) dos anos 1950 e 1960 — em que o homem podia ter uma casa e sustentar esposa e filhos — tornou-se um miragem cada vez mais distante. Para piorar, qualquer vestígio de rede de proteção social era ao mesmo tempo difamada e sistematicamente desmontada por líderes eleitos.

E tudo isso aconteceu enquanto os “mocinhos” venciam — os malvados comunistas haviam sido derrotados, e a “cidade luminosa sobre a colina” estava livre para cumprir seu destino manifesto pelo mundo. O “fim da História” — inaugurado naquele momento — prometia uma utopia em que a paz viria ao custo do sofrimento social. Mas a dor gerou perguntas que exigiam respostas: De onde vem esse sofrimento? E por que estamos com tanto medo?

Em retrospectiva, talvez o maior mistério não seja o fato de o Pânico Satânico ter acontecido, mas sim o fato de não ter acontecido antes.

Ao refletirmos sobre as forças que nos moldaram em uma época em que os esqueletos da história estão saindo novamente do armário — ressuscitados, com a carne apodrecida do pensamento conspiratório —, talvez seja sábio sermos mais compreensivos com nossos irmãos amedrontados. Embora a indignação moral em relação a cultos satânicos, tráfico infantil e conspirações globalistas esteja enraizada em mentiras perpetuadas por pessoas más para desumanizar os outros, muitos que acreditam nessas mentiras têm fortes razões materiais para sentir medo. Devemos reconhecer o que realmente nos assombra e torna nossa vida um inferno, em vez de permitir que nossos autoproclamados senhores o façam por nós.

Notas:

1. “The Alphabet of Church Socials.” Advent Review and Sabbath Herald, May 14, 1889, 316. Reprinted from Homiletic Review.

2. St. Nicholas. “A Thought for Halloween.” The Youth’s Instructor, October 27, 1909, 10.

3. “Hallowe’en.” Christian Education: A Magazine for Home and School 4, no. 1 (October 1914): 34.

4. “College Notes.” North Pacific Union Gleaner, November 4, 1920, 7.

5. “Academy Notes.” Educational Messenger 9, no. 11 (November 1921): 8.

6. “Hallowe’en.” The Youth’s Instructor, March 6, 1923, 3.

7. “A Hallowe’en Reminder.” The Youth’s Instructor, October 30, 1923, 10.

8. “Sadie Hawkins Halloween Adventure.” Golden Cords (Lincoln, NE: Union College, 1970), 87.

9. Southern Tidings, Vol. 65, No. 7, July 1971, 3.

10. Southwestern Union Record, Vo. 68, No. 20, October 25, 1969, 5.

11. Joe Crews. “Baptized Paganism.” Amazing Facts Radio Sermons. Accessed October 30, 2025. https://www.amazingfacts.org/listen/joe-crews-radio-sermons/baptized-paganism/

12. Though it is marketed as written by Joe Crews on the Amazing Facts website.

13. Dennis Crews. Baptized Paganism. Roseville, CA: Amazing Facts, Inc., 2010, 17. Originally published in 1986.

14. Jim Bradshaw. “Can the Dead Be in Two Places?” It Is Written Blog, October 31, 2022. https://blog.itiswritten.com/blog/tag/halloween/

15. Caroline Cameron, “Holiday Religion,” College Quarterly, January-March 1989, Vol. 12, No. 1,  89.

16. AU Cardinal, 1984-1985, p. 35.

17. Jack Chick, “Boo!”, 1991.

18. “The Nightmare Before Halloween.” Beast and Bible (podcast), October 28, 2023. https://podcasts.apple.com/us/podcast/the-nightmare-before-halloween/id1649609278?i=1000632924675

19. Vários autores no Volume 53, no. 2 da Spectrum exploram o pânico satânico com mais profunidade.